Essa é minha primeira obra; representa o fim de um ciclo de muitas experiências e aprendizados na minha vida. (Decidi postar apenas algumas obras, no momento certo posto o resto.)
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Um retiro pro mundo dos caminhos -
O nomes dados às coisas são necessários,
mas só pra nos comunicarmos,
fora isso,
só nos aprisiona e faz com que Tudo,
nesse Sempre Inédito, torne-se o mesmo.
"A Vida" não é "essa coisa",
nos demos essa palavra pra rotulá-la
e interagirmos com ela através da linguagem,
mas "essa coisa" não tem conceitos,
acho belo assim.
É como voltar a ser criança,
tô nessa viagem há alguns anos,
e já está na hora de eu começar
a levar mais a sério essas coisas que eu acredito,
confio e fundamentalmente Sei.
Não é preciso muitas palavras:
é respeitar a Presença de tudo o que existe (e ponto).
A princípio isso é ser muito radical.
Leva-se uma vida toda '"praticando",
não existe "quando eu finalmente conseguir",
como se a vida fosse uma estrada que liga o ponto A ao ponto B.
"Quando eu finalmente conseguir",
viver dessa forma é viver no Mundo das Estradas
(é assim que prefiro chamar esse mundo que desde
que quando nascemos impõem-se a nós como dado,
como se ele nunca tivesse sido de outra forma),
viver respeitando a presença de tudo o que existe
é viver totalmente de modo contrário a esse,
é viver no Mundo dos Caminhos.
Mas essa de "caminhos" não tem a ver com "destino",
tem a ver com ouvir, sentir, e experienciar
cada passo dado nesse Caminho,
Um "Caminho" que te convida
a um "dê só uma olhada" a cada passo que você dá
e não tem nada a ver também com
"voltar ao caminho certo", é ver que
nós nunca saímos dele (do "Caminho").
Nisso, já não é mais necessário dá nomes à coisas
(isso pra mim é *honrar a Presença/Vida além da forma e dos conceitos*),
ali, no Caminho, você é humilde com uma criança.
A criança é "não saber"!
Qual é a humildade que a criança contém?
A humildade que a criança contém
é ter nenhuma sabedoria,
é ter nenhum conhecimento.
Nesse estado, o mundo se apresenta
como uma surpresa,
e ela vive num processo de maravilhamento.
Então, ser "criança" é está disponível
ao mundo, está aberto.
Se tornar como uma criança de novo,
ou ter "a humildade da criança", é "não saber".
Quer dizer,
se nós, na nossa 'adultês' conseguirmos entender
que todos os conceitos que estão em nossas mentes
são condicionados e não são verdade em si,
nos libertamos desse modo de viver em "estradas",
voltamos para o "caminho",
e aliás: vemos que *nunca saímos dele* - voltamos a ser criança novamente.
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